Escrito por Carlos R. Silva

NatalNuma modesta estrebaria em Belém da Judeia, um evento inusitado.
Não havia lugar para ele na hospedaria, no palácio de Herodes, nas escolas filosóficas, no suntuoso templo nem na sociedade de então.
Assim, num cocho, no comedouro dos animais ele foi colocado.
Ele toma emprestada a manjedoura anunciando que este rei, o Rei da Glória, vem para um reinado de paz, justiça e humildade.


Despiu-se da sua condição de Deus, torna-se servo, homem e humilha-se.

Era o anúncio de como Deus toma a condição humana para si, porque ele não se valeu nem se escondeu atrás da sua divindade. 
Tornou-se um de nós.


Foi algo tão importante na agenda de Deus que houve uma eclosão de milhares de anjos nos céus de Belém. Eles cantavam: glórias a Deus no andar de cima e paz entre os homens no andar de baixo (Lc 2.14).

A esse evento e a esse dia, dá-se o nome de Natal.
Quando chegou a data certa, o Verbo “se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória” (Jo 1.14).

Exatamente aí, Jesus entra no tempo e torna-se visível e palpável.
Referindo-se a esse evento, Paulo escreve: “Vindo, porém, a plenitude do tempo, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei, para resgatar os que estavam sob a lei” (Gl 4.4).


Ao tomar forma a humana, o Verbo não deixa de ser o Verbo, não deixa de ser Deus, não deixa de ser eterno.
Ele apenas torna-se igual a nós, vira gente, humaniza-se.


E assim, o que para o homem era impossível, chegar a Deus, tornou-se viável.
Deus fez o caminho inverso.
O Eterno entrou no nosso tempo.
O Infinito entrou no espaço.
O Santo veio aos pecadores.

A Jesus a glória, a honra e o poder para sempre!

 

Pb Carlos R. Silva

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Adaptação de "Jesus Entra no Tempo", Ed Ultimato, Refeições com Jesus